Sobre a Inovação já muito se disse, muito se fez, muito há a criar."A inovação é uma atitude. É a capacidade de imaginar o que não existe; de adotar a novidade, de questionar a rotina, de escrutinar os hábitos".

Inovar é aproximar o futuro, fazendo com que se participe continuamente neste processo. Nesse sentido é uma atitude proativa.

"A Inovação pode ser entendida, de uma forma simples, como aplicação da criatividade[1]".

No passado, essencialmente e até aos primórdios do séc. XX, o motor da inovação era a tecnologia; hoje são os mercados. Assim, "a inovação é um processo interativo e tumultuoso... que liga uma rede mundial de fontes de saber às necessidades subtilmente imprevisíveis dos clientes[2]".

[1] Baseado na definição de Bruno Libert.

[2] Citação de James Brian Quinn  

INOVAR é EVOLUIR. Evoluir a forma de pensar das PME, quebrando com a falta de tradição científica e tecnológica do mundo empresarial nacional. Evoluir a cultura acadêmica resistente à interação com a indústria e os serviços, assim como elevar os níveis de educação formal da população ativa.

Inovar o quê? Inovar tudo! Revolução constante.

Como? Em parceria, claro! Ligar os centros de saber é hoje condição necessária para a inovação bem sucedida. Poucas são as instituições que concentram em si um conjunto de competências suficientes para inovar em todos os campos, sem correr o risco da repetição.

Inovação; pensamento ou ação?

Se bem que o próprio conceito de inovação tenha sofrido mutações que acompanham a própria evolução da humanidade, permanecem a ele associados conceitos como criatividade e invenção. A inovação continua a ser resultado da interatividade entre estes dois conceitos.

Inovar é assim, e sem margem para dúvidas, um misto de pensamento e ação. A criatividade existe no universo das ideias, onde os elementos são cognitivos (relativos ao pensamento). Já a inovação, por seu lado, existe no mundo da técnica, onde os processos são eminentemente tecnológicos.