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Professor do DMORF-UFPB tem patente registrada em parceria com a UFPE

O Prof. Ivson Silva, do Departamento de Morfologia da UFPB, contribuiu em pesquisa com a UFPE para o registro de patente de tubo biopolimérico voltado ao reparo de lesões nervosas
publicado: 29/09/2020 10h49, última modificação: 29/09/2020 10h51

fotpatentetubo 25.09.20ppp.jpeg.jpgA patente “Tubo biopolimérico, processo de obtenção e seus usos” foi registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e publicada na Revista Propriedade da Propriedade Industrial (RPI). O tubo tem aplicações nas áreas de Química, Farmácia e Medicina associado ao controle de umidade, proteção ultravioleta, retardante de chama, efeito antimicrobiano, dentre outras funcionalidades. 

O desenvolvimento de polímeros biodegradáveis tem recebido grande atenção nos últimos anos por terem ampla aplicação na área ambiental e biomédica, tais como dispositivos implantáveis e para cateterismo. A atividade é também promissora no campo da engenharia de tecidos.

A patente é resultado da pesquisa desenvolvida pelo professor Rodrigo Fragoso de Andrade durante doutorado realizado no Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento da UFPE, sob orientação da professora Silvia Regina Arruda de Moraes. Rodrigo é docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Ceará (UFC). 

O professor Ivson Bezerra da Silva, do Departamento de Morfologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), colaborou com a pesquisa juntamente com a Deniele Bezerra Lós, doutora em Biotecnologia pela Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) na UFPE. Além da patente, o trabalho resultou em artigo publicado em revista internacional em 2019. 

“Esses são dados preliminares, com achados em animais de laboratório. Mas, junto a outros estudos com o mesmo material aplicado em diferentes tecidos, o biopolímero se mostra um potencial candidato para aplicação em reparo tecidual em humanos num futuro próximo. Ainda precisamos de mais estudos em animais, em diferentes condições, em que o uso do biopolímero se mostre efetivo”, explica Ivson Silva.

Como o biopolímero é uma celulose sintetizada a partir da fermentação bacteriana no melaço da cana-de-açúcar, ele tem a capacidade de, quando usado como um tubo guia na cirurgia de tubulização para reparo de lesões nervosas periféricas, envolver, naturalmente, o tecido recém-formado, sendo absorvido sem que haja a necessidade de uma nova cirurgia para retirada do tubo. 

Mais informações sobre a pesquisa: ivsonbs@hotmail.com